Por José Luiz Tejon Megido*
Para todos os brasileiros o agribusiness está presente no planeta inteiro. Está em todo o Brasil, desde a nossa mesa, bebidas, flores, alimentos. É um megassetor, o maior setor econômico do mundo. E o Brasil tem uma imensa oportunidade em meio a essa megacrise. O mundo vai precisar como nunca de suprimento de qualidade, de nutrição, e inclusive de muitas coisas farmacêuticas, originadas no campo.
O Brasil aprendeu nos últimos 40, 50 anos, a produzir em terras que ninguém acreditava que seria possível fazer. Nós somos os campeões dos trópicos no planeta Terra. Isto é uma imensa oportunidade. O mundo vai agora para um conceito de alimento, de bebida, de tudo o que nós comemos é sinônimo de saúde.
O Brasil deve se apresentar ao mundo como um país que pode oferecer qualidade e segurança alimentar do “a” do abacate ao “z” do zebu em todas as cadeias produtivas. Somos um país que precisa ir ao mundo nesse momento crítico, em que se pede por esperança, por palavras positivas, por autoestima elevada. É hora de atendermos todas as oportunidades existentes no planeta Terra que envolvem aquilo que a nação brasileira pode oferecer. Portanto, tem de parar com “faz negócio com aquele”, “não faz negócio com o outro”. Isso é uma conversa completamente inútil e estúpida para o Brasil nesse momento.
Agronegócio é um assunto de alimento, é um assunto que vai permitir, sim, uma reinicialização da nova economia planetária e o Brasil tem uma chance gigantesca de se apresentar para o mundo e de elevarmos a dignidade do povo brasileiro, melhorarmos a qualidade de vida do povo e assegurarmos no mundo inteiro compromissos com tratos e, principalmente, nas faixas miseráveis e na pobreza do mundo que são ainda imensas; o Brasil com a sua inteligência adquirida, ensinar a produzir e educar.
Portanto, é hora de um Brasil de agronegócio humano. Este é o momento que mais se pede por humanidade e dignidade. O Brasil tem condição de atuar dessa forma no mundo inteiro e para todos os brasileiros.
*José Luiz Tejon Megido, mestre em Educação Arte e História da Cultura pelo Mackenzie, doutor em Educação pela UDE/Uruguai e membro do Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS)