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Desafios e perspectivas para o café em Rondônia

ESPAÇO ABERTO

EM 30/12/2016

2 MIN DE LEITURA

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Por Calixto Rosa Neto*


A cafeicultura de Rondônia passa por importantes transformações. Em seis anos, enquanto a área em produção sofreu redução de 42,9% a produtividade aumentou 99,8%. Em 2011, a área em produção com a cultura no estado ocupava 153.391 ha, com produtividade média de 9,31 sacas beneficiadas por hectare, de acordo com dados do Informe Estatístico do Café, do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa, 2011). Na safra 2016 a área em produção com café é de 87.657 ha e a produtividade média esperada é de 18,56 sacas beneficiadas por hectare, segundo o Acompanhamento da Safra Brasileira de setembro de 2016 da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Houve também ganhos significativos em relação à receita bruta oriunda da comercialização do produto, que atingiu a cifra de 505,1 milhões de reais em 2015, com projeção de alcançar 586,7 milhões em 2016, ano em que o café conilon atingiu o maior nível histórico de preços. (Figura 1).

Gráfico: Evolução da área plantada /Embrapa Rondônia
Figura 1 – Evolução da área plantada, produtividade e receita bruta do café - 2011-2016
* Estimativa
**Valores deflacionados pelo IGP-DI da FGV – Julho/2016.
Fonte: Conab, 2016; Mapa, 2016

Rondônia possui o maior parque cafeeiro da Região Norte do país, sendo osegundo maior produtor brasileiro de café canéfora (conilon e robusta), atrás apenas do Espírito Santo. De acordo com o segundo levantamento do acompanhamento de safra do café no Brasil, da Conab, a estimativa é que o estado tenha produzido 1,63 milhões de sacas beneficiadas nesta safra. Esta produção projeta o estado como o quinto maior produtor de café do país.

A visão de agentes do setor de comercialização de café no estado é de um mercado em crescimento e renovação, por meio dos novos plantios de café clonal, onde se busca aumentar a oferta do produto, com oaumento de produtividade por hectare e também de qualidade, já que os clones melhoram este aspecto por serem reproduções de plantas selecionadas, atingem peneiras maiores e menores defeitos físicos. Mas esse ganho dependerá, sobretudo, da adoção de técnicas adequadas de pós-colheita, visando garantir a qualidade do produto final.

Foto: Embrapa Rondônia / Renata Silva
BRS ouro preto


O café produzido no estado é destinado majoritariamente para a indústria de solúveis, sendo utilizado também para a formação de blends (misturas) com o café arábica. Estima-se que entre 10% e 15% da produção estadual sejam consumidos localmente, tanto puro quanto por meio da formação de blends com o arábica proveniente de outro estados.

Embora as perspectivas de mercado atual sejam positivas, com o café atingindo preços extremamente favoráveis na safra atual, em virtude da quebra de safra de café conilon no Espírito Santo e Vietnã – maior produtor de café do Brasil e o maior do mundo, respectivamente –, o maior desafio à frente relaciona-se à questão hídrica, pois as chuvas nos últimos anos têm sido irregulares e, na época mais importante para o desenvolvimento da planta, a seca forte eleva a temperatura, causando inúmeros prejuízos, além de secar os mananciais, reduzindo a oferta de água para irrigação. Tal situação aumenta a responsabilidade de todos os envolvidos na cadeia produtiva do café, no sentido de promover o uso racional da água disponível, adotando e observando técnicas adequadas no processo produtivo, principalmente na irrigação.

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* Por Calixto Rosa Neto da Embrapa Rondônia

Mestre em administração – mercadologia e administração estratégica – e analista da área de Transferência de Tecnologia da Embrapa Rondônia, calixto.neto@embrapa.br

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FLÁVIO DOS SANTOS

CAPELINHA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 02/01/2017

A todos que estão aqui. Que Deus vos protejam assim como todos os seus familiares em 2017. Muita saúde, fartura e produtividade. Abraço a todos e bons negócios.
MARCO ANTONIO PAULO GOMES

CACOAL - RONDÔNIA - COMÉRCIO DE CAFÉ (B2B)

EM 02/01/2017

Boa tarde Calixto, você poderia me informar aonde a CONAB está pegando estas informações: tipo a receita bruta foi informada pelo o ESTADO;  área de produção, produção e outros quem esta informando, é pelo o que estou observando está não é a realidade atual,  e para praticamente todos os comerciantes do estado "RO", sendo que o otimista fala no maximo em 1.200.000 sacas de cafe beneficiado safra 2016/2017.  ONDE ESTÁ ESTE CAFÉ QUE EU NÃO ESTOU VENDO. Acredito e muito, que podemos e temos condições de ir muito além, com assistência de tecnicos atualizados e com compromisso com a cafeicultura "o que não vimos a anos atrás, com este compromisso acredito que chegaremos em 2 ou 3 anos a 3.000.000 de sacas ou mais.


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