Se o sistema de Barter já vinha avançando na cafeicultura ano a ano, agora muito mais. Por garantir agilidade e segurança ao agricultor, a troca de insumos por sacas de café ganhou importância em meio à pandemia da Covid-19. Com o distanciamento social, foi preciso rever as relações comerciais e a maneira como os fornecedores abastecem seus clientes com orientação técnica e informação de qualidade, recurso tão essencial em qualquer negociação. Sobretudo nesses primeiros meses, em que o cafeicultor define as compras para a safra em andamento.
“Ficou um pouco mais difícil levar informação com agilidade, principalmente para o pequeno produtor, mas não podemos deixar esse parceiro sem orientação”, diz Marcelo Rodacki, gerente de Marketing Cultivos Café e Milho da BASF.
Como uma empresa de inovação, a BASF apostou em sua expertise digital para manter e ampliar sua conexão com os clientes. Em vez dos eventos nas fazendas ou em auditórios, foram multiplicados os encontros virtuais, as famosas “lives”, para levar esclarecimentos sobre as negociações e o uso correto das soluções tecnológicas. “A gente precisa evitar ruídos na comunicação para que o cafeicultor alcance os melhores resultados em produtividade e rentabilidade”, acrescenta Rodacki.
Bastante otimista com as possibilidades de negociação via Barter, o gerente da BASF diz que o cafeicultor já está bastante familiarizado com esse sistema, mas afirma que é essencial se manter atualizado e monitorar o mercado.
Como a relação de troca dos insumos é baseada em cotações futuras do café, é necessário identificar o melhor momento de travar os preços e fechar a negociação. “O produtor calcula o que é necessário investir para colher uma saca de café, compara com a safra anterior e avalia os fatores que influenciam os resultados. A partir desse levantamento, fica atento às variações de preço do grão para bater o martelo quando for mais favorável”, explica. “Ao término da safra, é importante avaliar o quanto o investimento em tecnologia impactou em produtividade, rentabilidade e sustentabilidade.”
A BASF contribui de duas maneiras principais para que o produtor faça a melhor negociação com Barter. A primeira é oferecendo um abrangente e inovador portfólio de soluções tecnológicas, que vai proteger os cafezais até dos problemas mais severos, como a ferrugem e as doenças das fases pré e pós-florada. “Contribuímos com vários produtos que se tornaram importantíssimos para o setor, e que nos garantiram a liderança de mercado em alguns segmentos, como o de fungicidas. O Opera® e o Cantus® são dois bons exemplos”, comenta Rodacki.
A segunda é tornando essa modalidade de negociação cada vez mais prática e segura para os produtores. Para Rodacki, tão importante quanto desenvolver as soluções tecnológicas que vão otimizar os resultados das lavouras, é manter essas inovações ao alcance dos agricultores. “O Barter flexibiliza esse acesso”, diz o gerente. A BASF oferece várias opções de troca via Barter, inclusive combinando pacotes de diferentes tecnologias – fungicidas, herbicidas, inseticidas – e com prazos mais amplos de pagamento. “O cafeicultor pode fechar contratos para um, dois ou três anos”, acrescenta Rodacki. A troca pode ficar ainda mais interessante dependendo do volume negociado pelo produtor. Quanto maior o pacote tecnológico adquirido, maior a valorização da saca de café pela BASF.
Mais informações: www.agriculture.basf.com/br/pt/protecao-de-cultivos-e-sementes/servicos/troca-basf.html