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Nestlé confirma fábrica de cápsulas em Montes Claros (MG) para quinta-feira (18)

POR EQUIPE CAFÉPOINT

PRODUÇÃO

EM 11/12/2014

2 MIN DE LEITURA

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Por Thais Fernandes

Segundo informações do jornal Valor Econômico desta quinta-feira (11/12), a multinacional Nestlé fará o lançamento da pedra fundamental de sua fábrica de cápsulas no Brasil, na próxima quinta-feira (18/12). Ainda hoje, a empresa confirmou ao CaféPoint o lançamento da pedra fundamental na cidade mineira de Montes Claros. O evento, segundo nos informou a Nestlé, contará com o CEO Global da Nestlé, Paul Bulcke, o VP para a Zona Américas Laurent Freixe e o presidente da Nestlé Brasil, Juan Carlos Marroquín.

Foto ilustrativa: Lucas Albin/Agencia Ophelia/ Café Editora
 
Foto ilustrativa: Lucas Albin/Agencia Ophelia/ Café Editora

De acordo com informações que a Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca do Espírito Santo (Seag), nos deu em setembro deste ano, uma das contrapartidas requeridas pela empresa, é a importação de café verde de outras origens (outros países produtores) para compor um percentual de seus blends. A informação reascendeu a discussão acerca da importação da matéria-prima, cujo principal país produtor é o próprio Brasil. Na época, a Seag enviou documento ao Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), no qual se opunha ao pedido da Nestlé para instalação da fábrica. (Leia mais aqui)

Segundo a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), a responsabilidade pelo processo de instalação fica a cargo da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico do Estado, que nos encaminhou ao Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (Indi). O site CaféPoint entrou em contato com o Indi para esclarecer o processo de instalação da fábrica no Estado de Minas Gerais, entretanto as respostas sobre os questionamentos feitos estavam em análise pelos responsáveis do Instituto até o fechamento desta reportagem.

Embora não haja proibição para a importação da matéria-prima, o Mapa afirma que é preciso fazer o pedido de Análise de Risco de Pragas para o café verde. De acordo com o site do Mapa, “Análise de Risco de Pragas é o processo de avaliação biológica ou outra evidência científica e econômica para determinar se um organismo é uma praga, se ela deve ser regulamentada, e a intensidade de quaisquer medidas fitossanitárias a serem adotadas contra ela”.

Segundo a Nestlé informou ao CaféPoint, apenas “na ocasião, a empresa anunciará a colocação da pedra fundamental da nova fábrica e fornecerá os dados oficiais da operação, que podemos enviar a vocês logo após a cerimônia”.
O CaféPoint apurará mais detalhes nos próximos dias.

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HELIO SILVEIRA

SERRA NEGRA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 18/12/2014

O que a nestle esta fazendo cooperativas unidas devem pensar em fazer
LEANDRO DE PAULA ABREU

CAPETINGA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 17/12/2014

aos colegas dos comentarios acima, concordo com todos, mas sera que esta abertura de mercado para importaçao de cafes verdes, para fazer os blends, nao sera uma boa para o mercado de cafe nacional, pois nao é justo o Brasil ser o maior produtor e exportador de cafe e a Alemanha ser o pais que tem o maior faturamento no mercado cafeeiro, então, temos que refletir, pois talvez com este ponta pé inicial da Nestle, possamos começar a exportar produtos com valor agregado e não mais comodite.
WILLEM GUILHERME DE ARAÚJO

GUAXUPÉ - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 15/12/2014

Verdade, pq não fazem esta fabrica na Etiopia e fazem o drawback do café brasileiro que precisam? Afinal, la precisam mais de empregos do que aqui no pais.
RONALD MANSUR

VILA VELHA - ESPÍRITO SANTO - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA

EM 15/12/2014

onde estão ditas lideranças da cafeicultura brasileiras,

onde estão políticos que se dizem defensores da cafeicultura?

precisamos dar um basta na pressão da poderosíssima Nestle.
JANIO ZEFERINO DA SILVA

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 15/12/2014

Importante para reduzir importações de café processado que cresceram muito nos últimos anos.

Indústria sempre é importante porque gera empregos mais qualificados e de maior salários.

Importante para desmistificar o drawback de café para a indústria de solúvel que não cresce pro falta de matéria-prima em períodos especificos do ano
PAULO ROBERTO DUARTE

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 13/12/2014

Senadora kátia abreu, atual presidente da cna e, pela imprensa, futura ministra da agricultura: vamos permitir esta iniciativa da nestlé sem uma análise mais profunda e detalhada? A sra. Acha que isto é bom para o pequeno e médio produtor brasileiro? Acha que isto estimula ou desetimula a geração de riqueza e de oportunidades no nosso querido brasil? Analise: uma fabriqueta destas gerará quase nada de empregos, considerando o contigente humano que prejudicará. Por que não estimular brasileiros a fazer isto? Por que subsidiar iniciativas que agigantam ainda mais os monopólios? Por que criar mais um vetor de forças baixistas para os produtos de uma atividade que está num regime pré-falimentar por falta de apoio oficial, por falta de visão e ação estratégica, e por falta de lideranças realmente comprometidas com a atividade, e, notadamente, com o pequeno e médio produtor rural? Solicite uma análise econômica que aborde "número de empregos criados, no brasil, com esta iniciativa da nestlé x "a quantidade de pessoas e famílias que serão jogadas, no curto, médio e longo prazo, na quase indigência" com a destruição de seus pequenos e médios negócios que estão na quarta, quinta e até sexta geração? A sra. Pode não ter o conhecimento "de campo", mas eu tenho. Como comerciante varejista e produtor de café, estou na batalha há mais de 30 anos. Pesquise, investigue. A nestlé tem práticas predatórias de concorrência e precificação. É cruel. Arrebenta, ou com tenta arrebentar com os pequenos e médios concorrentes. A sra. Conhece o número de máquinas de café espresso que a nestlé forçou pequenos varejistas a retirarem para colocarem as máquinas dela, senão ficariam sem seus outros produtos? Monopólios como este, estrangulam seus pequenos e médios fornecedores. Pergunto-lhe: os produtores de leite: estão bem? Capitalizados? Prosperando???.. Que nada... Estão entregando seus negócios á preço-de-banana para quem quer que seja... E o fazem, já numa fase mais avançada da vida... São "novos entrantes" num "exército crescente" de "viventes à míngua", dependentes dos filhos e parentes mais generosos.

Deixemos a ingenuidade de lado: pequenos e médios produtores estão para a nestlé assim como o eucalipto está para seus grandes usuários: quanto mais barato melhor!!!

Insisto: por que o bndes fomenta e estimula monopólios e não estimula iniciativas de pequenas e médias empresas e pequenos e médios produtores rurais? Não adianta "manter emprego na indústria, criando mais consumo de implementos e máquinas para os produtores rurais, e, ao mesmo tempo, incentivar ações que destróem seus mercados. Ficarão inadimplentes porque, pela força dos monopólios, serão forçados a vender abaixo de seus custos de produção, a menos que "são pedro" interfira como o fez. O café, grande contribuidor de superávits comerciais sofre demais com o que expus. Acho um absurdo a fábrica com subsídios e, pior, gerar demanda para países concorrentes no café... Respeitosamente, paulo duarte.
CARLOS ALBERTO DE CARVALHO COSTA

MUQUI - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 12/12/2014

Se abrirmos as porteiras para a importação de café pela  Nestlé, a cafeicultura Brasileira sucumbirá em um caos tão profundo que será quase impossível retornarmos. Para gerarmos no máximo 200 empregos diretos na fábrica, implicará em um desemprego de mais de 200.000  pessoas.O que a Nestlé tem de melhor que as outras torrefadoras da ABIC e ABICS que sempre tentaram introduzir o Drawback no Brasil e nunca conseguiram? Se a Nestlé conseguir, todas as outras empresas terão o mesmo direito, aí sim nós veremos o verdadeiro caos.
RONALD MANSUR

VILA VELHA - ESPÍRITO SANTO - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA

EM 12/12/2014

Importar café pelo Brasil será o suicídio de nossa cafeicultura.

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