O grupo 3corações tem uma das nove unidades industriais da empresa no país instalada em Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte, onde ocupa uma área de mais de 100 mil m². "A unidade de Santa Luzia é a base de expansão de todo o Sudeste para o nosso grupo", diz Lima. Em 2005, a unidade de Santa Luzia produzia 1 milhão de kg de café por mês, hoje, são 6 milhões de kg por mês. "Ao longo dos últimos cinco anos já investimos mais de R$ 50 milhões em expansão da capacidade, construção civil, tecnologia e automação em Santa Luzia", informa Lima.
Em Varginha, no Sul do Estado, o grupo mantém uma unidade de beneficiamento de café verde que, para Pedro Lima, talvez seja uma das mais modernas do Brasil, e outra em Manhuaçu. Pontos de vendas e distribuição próprias no Estado ficam em Montes Claros e em Santa Luzia.
Minas Gerais faz parte da história do grupo desde 1999, quando a empresa israelense Strauss comprou o Café 3 corações, que era uma empresa mineira. "Na época, a 3corações faturava R$ 90 milhões", lembra Lima, que era da Santa Clara, empresa do Rio Grande do Norte. O executivo explica que o grupo 3corações é fruto de uma joint venture da Santa Clara com o Café 3corações, da Strauss. Mas o negócio só aconteceu em 2005. Em 1999, a Santa Clara faturava R$ 127 milhões, e em 2005, o faturamento era de R$ 570 milhões enquanto o Café 3 corações já faturava R$ 115 milhões.
Com as duas companhias juntas, em 2006, o faturamento era de R$ 700 milhões. Em 2010, virou a marca única com o nome 3corações e, em 2012, o faturamento atingiu os R$ 2,2 bilhões.
A empresa também criou dois pilares de crescimento, um amparado na logística, e outro, na comunicação e marketing. "Um dos segredos do nosso projeto é o relacionamento com o consumidor", diz Lima. Para ele, tradição e atendimento também são tudo numa performance segura da marca.
As informações são de O Tempo, adaptadas pelo CaféPoint.