Um relatório recente da Gerência Comercial da Federação Nacional de Cafeicultores (FNC), onde se analisaram as compras feitas aos produtores nos últimos dois anos, evidenciou que a proporção de grãos em uma carga de café pergaminho aumentou para 81%, enquanto que o que se conhece como perda (resíduos da separação de grãos após a colheita) caiu de 20 a 19%.
As plantações renovadas estão produzindo uma maior proporção de grãos de café excelso tipo exportação, favorecendo assim a receita do produtor nos mercados locais. “Esse ponto percentual tem um grande impacto nos produtores e nos rendimentos da separação de café para exportação”, disse o gerente comercial da Federação, Carlos Alberto González Arboleda, que afirmou também que “os esforços que se tem feito nos últimos anos têm afetado positivamente a qualidade do café, o que significa que hoje em dia, diferentemente de há cerca de dois anos, precisa-se de menos quilos de grãos pergaminho para obter um saco de café excelso de exportação. Em suma, a qualidade paga”.
Graças à conversão cafeeira, a idade média das árvores se reduziu em 42% (de 12,4 anos a 7,2 anos); isso significa que quanto mais jovens são as árvores, de variedades melhoradas, a qualidade e consistência dos grãos produzidos tende a melhorar.
Também graças às campanhas da FNC, que buscam conscientizar os produtores sobre a importância das boas práticas agrícolas, tem se reduzido substancialmente os níveis de infecção pela ferrugem e infestação por broca, cujas médias nacionais caíram consistentemente ao longo dos últimos anos.
Das 12,1 milhões de sacas de café verde produzidas na Colômbia em 2014, 11 milhões foram exportadas, ou seja, 91% da produção se destinou ao mercado internacional.
Graças à qualidade e consistência que caracterizam o Café da Colômbia e à estratégia de diferenciação e defesa da origem da Federação, o mercado internacional reconhece no grão colombiano um prêmio de qualidade para o café exportado.
Além dos rígidos controles na produção, recepção e armazenamento do grão, a Colômbia é, por um lado, o único país produtor que revisa 100% dos embarques de café que exporta. Por outro lado, realiza constantes amostragens em todo o mundo, com a ajuda da tecnologia avançada, para garantir a origem do café vendido como 100% colombiano.
Os dados são da https://www.federaciondecafeteros.org. / Tradução por Juliana Santin