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Estúpida Moleza, por Celso Vegro

CELSO LUIS RODRIGUES VEGRO

EM 18/05/2012

5 MIN DE LEITURA

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A cada safra que se passa os Cafés do Brasil, conquistam maior e mais vibrante destaque pela excelência em qualidade a preços competitivos. O mérito desse fenômeno pertence a todos os agentes econômicos atuantes nesse agronegócio, cada um se empenhando numa tarefa específica que conjuntamente incrementam a tenacidade à trajetória exitosa que vivencia a cadeia produtiva.

Na porteira para dentro, observa-se crescente adesão à tecnologia de descascamento; o resgate de variedades reconhecidamente de alta qualidade (bourbon, caturra), o avanço das unidades certificadas (100.000ha UTZ, 60.000ha Rainforest, exemplificando apenas os dois mais destacados certificadores de arábica). Esse esforço em requalificar café brasileiro já se pode detectar pelo movimento de exportações, conforme atestam informações recém divulgadas.



Figura 1 – Quantidade e valor das exportações brasileiras de café, 2007 a 2011.
Fonte: Jornal Valor Econômico, 02/05/2012, a partir de dados do CECAFE.


Em 2011 foram exportadas mais de 8 milhões de sacas de arábicas diferenciados, ao preço médio de U$339,60/sc que geraram receita cambial de US$2,7 bilhões. Tais cafés, quando comparados ao seu congênere commodity, exibem prêmio de 33,54% acima o preço médio obtido pelo produto comum. Tem mais, esse fenômeno não é exclusividade da última safra, ao contrário, evolui continuamente independendo de se estar percorrendo ciclo de alta ou de baixa. O mais que decantado discurso pelo incremento da qualidade, enfim, evidenciou seu acerto. Ainda que tal diferencial de preços não tenha sido transferido parcialmente ou integralmente aos cafeicultores, criou-se a possibilidade de se avançar na cadeia de valor e tal repasse acabará inapelavelmente por acontecer.

É nesse contexto de celebração por êxitos alcançados que aparecem obstáculos interposto geralmente por aqueles que não suportam o sucesso alheio! Refiro-me aqui à problemática envolvendo o concentrado emulsionável utilizado para controle da broca do café (Hypothenemus hampei), cujo princípio ativo é o Endossulfam (molécula com componente organoclorado, de Classe Toxicológica II).

Para o controle da broca do café já se experimentaram o controle biológico envolvendo desde a soltura de vespinhas predadoras criadas em laboratório até, mais recentemente, pulverizações com o fungo Beauveria bassiana, obtendo em ambos os casos um ganho marginal no controle da praga. Eficaz com apenas uma pulverização é o Endossulfam, defensivo é considerado um produto commodity, uma vez que o litro era comercializado, em 2011, nas revendas do Estado de São Paulo, entre R$14,90/l e R$16,65/l1. A recomendação agronômica preconiza o emprego de 1,5l a 2l por hectare na preparação de caldas entre 100 e 250l, a serem aplicadas quando a amostragem indicar 3% a 5% de frutos perfurados.

A ANVISA, agência com poder mandatório sobre o assunto, após efetuar reavaliação de toxidez, reclassificando o defensivo na Classe I de toxicológica, determinou que o Endossulfam fosse banido do mercado brasileiro no prazo de três anos a contar de 31/07/2010. Tal orientação se alinha com as diretivas de outros países em que o produto foi banido.

Fator que aparentemente foi desconsiderados pelos policy makers da ANVISA, consiste no pós-colheita do café ser bastante alongado, com exposição ao sol por cerca de 20 dias, descanso em tulha por meses até o beneficiamento (descascamento) para comercialização do produto. Ao ser processado os grãos são torrados à 220oC por 18 a 22 minutos, seguindo-se a moagem e o envasamento. ILLY& VIANI (1995)2, afirmam que as quantidades de resíduos de defensivos em café verde são da ordem de apenas traços até 300 ng g-1(nanogramas). Os autores, citando McCarthy et al., destacam ainda que ocorre substancial redução de resíduos após a torra e moagem, não tendo sido observado qualquer tipo de resíduo após monitoramento por dois anos consecutivos do mercado estadunidense de café.

Outro fator desconsiderado na tomada de decisão é a inexistência de defensivos de classe toxicológica menor de eficácia comprovada contra a broca do café. Os produtos disponíveis, além de não garantirem um satisfatório controle, exibem preços ao redor de R$120,00/l. Tal política de preços evidencia que há interesse da indústria química no banimento do Edossulfam, em substituição por outros produtos menos eficazes e muitíssimo mais caros. Como de praxe no Brasil, a parte mais fraca fica com a fatura e sobra uma conta alta para o cafeicultor pagar.

Já se enfatizou por demais que os produtos alternativos ao Endossulfam não tem eficácia pelo menos similar a aquele que será banido. Que cenário se pode imaginar a partir dessa condição? Aumento da incidência da broca nos grãos colhidos. Para aqueles que ainda não se deram conta, um dos fatores que contribuiu para a queda persistente da safra colombiana que exibia de 11-12 milhões de sacas de média nos anos 2000, para 7-8 colhidas atualmente, foi justamente a incidência de broca do café! Da forma como as decisões são tomadas no Brasil, até parece que existem interesses em se produzir artificialmente uma descontinuidade na trajetória de êxito que nossa cafeicultura vem traçando.

Analisando o contexto mais geral do assunto, parece que há sim uma orquestração contra o café brasileiro. As autoridades sanitárias japonesas se insurgiram contra o produto, exigindo teores de resíduos muito abaixo do preconizado pelo Codex Alimentarius, protocolo internacional sobre o assunto. Era o caso das autoridades daqui estipular limites ainda mais baixos para as importações brasileiras de shoyu, saque, lamen e tudo quanto for alimento da terra do sol nascente. Mais ainda, interromper os embarques de café brasileiro para o país até que uma revisão nessa norma fosse implantada. Quem não participa do negócio café não pode imaginar o estrago que faz à imagem do produto brasileiro, afora todos os custos financeiros, toda vez que os japoneses impedem um contêiner de desembarcar e o mandam de volta ao Brasil.

As lideranças da cafeicultura precisam sair da habitual pasmaceira e realmente exigir da ANVISA, dos fabricantes de defensivos, dos governos hostis ao café brasileiro, explicações e se forem verdadeiramente satisfatórias sobre suas precárias decisões. Não se sentindo satisfeitos, partir para a impetração de mandatos de segurança, levando os problemas criados por quem não entende do assunto ao poder judiciário daqui e de alhures. Basta de ESTÚPIDA MOLEZA!!!


1 Informação disponível em: https://ciagri.iea.sp.gov.br/nia1/defensivos.aspx

2 ILLY, A. & VIANI, Rinantonio. Espresso Coffee – the chemistry of quality. Academic Press, 1995. 255p.


Celso Luis Rodrigues Vegro
Eng. Agr., M.S. Desenvolvimento Agrícola
Pesquisador Científico do IEA
celvegro@iea.sp.gov.br







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LUIS ENRIQUE ABARCA

EM 28/05/2012

Estimado Celso,
La verdad han endemoniado al endosulfan, igual situación en Nicaragua donde se prohíbe el químico, agregándolo otra aberración la prohibición del cultivo de café robusta, hechos que constituyen locura gubernamental y privada.
GEFFERSON EDSON FERREIRA PINTO

ESPÍRITO SANTO DO PINHAL - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 24/05/2012

Prezado Celso,,,
Já vi algumas vendas de café para o Japão e foram negociados os cafés colhidos no chão de péssima qualidade, e este é o padrão exigidos por eles. Levar em conta o mercado japonês e adotar as exigências dos níveis de teores de residuos, estaremos perdendo muito , basta que já tivemos o Endossulfan e Temik foram tirados do mercado , sem haver um substituto deigual controle da Broca do cafeeiro. Na região de Pinhal alguns produtores possuem pequenos estoques desse produto e estamos com poucos opções de controle desse inseto, A situação merece muita discussão e uma solução viavel economicamente e plausivel.
Um abraço
CELSO LUIS RODRIGUES VEGRO

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 20/05/2012

Amigos

A todos que aqui se pronunciaram: orgulha-me perceber que fui capaz de dar voz ao cafeicultor. Essa é a mais honesta e legítima contribuição que posso oferecer como analista do mercado e escritor.

Abçs

Celso Vegro
JORGE STEIN DE CARVALHO DIAS

JATAÍ - GOIÁS

EM 20/05/2012

Parabens Dr. Celso Vegro pelo seu artigo. Somos Cafeicultores do Sul de Minas com
Fazenda certificada pela UTZ e já estamos vendo o grande problema que enfretaremos
caso este embargo persista. Mas infelizmente, parece que os orgãos governamentais
estão mais preocupados com os ganhos das industrias do que com o setor agrário.
Fica aqui nosso apoio e também nosso protesto a tamanha ignorância. Abraços.
LUIZ ROBERTO SALDANHA RODRIGUES

JACAREZINHO - PARANÁ - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 20/05/2012

Prezado Dr. Celso e demais amigos do agronegócio café,
Contra a ignorância, a Luz do conhecimento. Como acima citado, possuimos uma imagem bastante desgastada fomentada pelos escusos interesses das ONG's "ambientalistas" internacionais, que ao contrário do nosso país tupiniquim sabe muito bem fazer o seu trabalho de construção de imagem. Minha pergunta é: ONDE ESTÃO NOSSAS INSTITUIÇÕES DE PESQUISA QUE SE CALAM? Se já apanhamos vergonhosamente defendendo a nobre missão de querer produzir alimentos, gerar empregos e divisas e ainda por cima proteger o meio ambiente (ou alguém acredita que a verdadeira conservação está somente nas RL's e APP e não no manejo racional e sustentável das propriedades como um todo?), imagine levantando a bandeira da defesa de um defensivo agrícola de classe toxicológica I... Na verdade nosso agronegócio carece urgentemente de estratégias de marketing político-institucionais para a construção da valorização da imagem do nosso homem do campo e de estratégias técnicas e tecnológicas do apoio maciço da Academia Nacional em nosso socorro. CONTRA A IGNORÂNCIA, A LUZ DO CONHECIMENTO.
Abraço a todos e fiquem com Deus.
REINALDO FORESTI JUNIOR

CAMPANHA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 19/05/2012

Professor Celso.Avaliei com 5(cinco) estrelas o conteúdo e importancia do artigo é um brado retumbante.Parabens.
CARLOS EDUARDO DE ANDRADE

VIÇOSA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 18/05/2012

Vejo que todos os comentários são de indignação.Parabens a todos.
Acho, que a dificuldade em relação ao meio rural é muito maior.Há formado na sociedade brasileira, uma opinão pejorativa em relação ao agronegócio brasileiro.Enquanto, os demais países nos invejam, aqui, a sociedade nos picham.
Penso que toda sociedade brasileira urbana, alienada, e também, o nosso governo criaram uma imagem negativa em relação ao que pensam, no geral, em relação ao setro rural.
JOSÉ ADAUTO DE ALMEIDA

MARUMBI - PARANÁ - PROVA/ESPECIALISTA EM QUALIDADE DE CAFÉ

EM 18/05/2012

Parabéns.Você realmente tocou na ferida.Qual produto irá susbstituir o endossulfan com mesma qualidade? Pena que nossos governantes quase sempre estão a "serviço de vossa magestade" e poucas vezes do lado do agricultor. Vai começar a aparecer endossulfan "made in Cidade de Leste",já que sua molécula/fórmula é de conhecimento público.
ALBINO JOÃO ROCCHETTI

FRANCA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 18/05/2012

Para registrar um produto, são exigidos vários testes e exames, para atestarem a periculosidade ou não deste produto.
Para reclassificar um produto, ou mesmo bani-lo do mercado, o que é feito?
Ora, o Endossulfan é eficiente e está no mercado já muito tempoe, e, com longa história de bons serviços prestados à cafeicultura, sem ocorrências de intoxicação dentro e fora das fazendas.
As empresas fabricantes de inseticidas já estão com novas moléculas na "manga da camisa", para serem lançadas no mercado a preços três vezes mais caros que o Endossulfan.
Como você disse: a elas (fabricantes) interessa a proibição do Endossulfan.
Preocupa, também, esta má vontade com os cafés brasileiros.
Èimportante que você tenha feito este alerta, mas...termos lideranças dispostas a carregar a bandeira? Ha verá alguma autoridade do setor para peitar a toda poderosa Anvisa???
Albino J. Rocchetti - Franca - SP
CELSO LUIS RODRIGUES VEGRO

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 18/05/2012

Meu sempre alerta PH.
Chacoalhar toda a gente é o papel desse polemista.
Não há quem nos ouça e pouco ruído fazemos, mas compete a nós, devotados discípulos do agronegócio café, cumprir com nosso papel em denunciar as injustiças, pois esse é a demonstração de verdadeira coragem.
Abçs
Celso Vegro
PAULO HENRIQUE LEME

LAVRAS - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 18/05/2012

Caro Celso,

Somente a "estúpida moleza" pode explicar a ineficácia de nossos articuladores nos quesitos por você levantados. Já presenciei nosso colega Eduardo Sampaio em brigas homéricas por causa do Endosulfan, te confesso que foi a única voz que ouvi que brigava por uma solução para este problema crucial para nossa cafeicultura.

Quanto aos japoneses, somente o embargo aos seus produtos poderá fazer com que eles caiam em si. Ou então, vamos direcionar todos os nossos cafés para a Coréia do Sul. O que já está acontecendo.

Mais uma vez, ao brigar por estes direitos, somos obrigados a passar a imagem de "vilão" ao mundo, por defender o correto uso de agroquímicos.

Grande abraço,

PH
CELSO LUIS RODRIGUES VEGRO

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 18/05/2012

Formidável Jamas
Sabe, penso que o processo civilizatório brasileiro teria a ganhar caso a desobediência civil fosse um princípio republicano legítimo. O aparelho repressor de nosso governo infelizmente não tolera ser afrontado e nisso você está correto.
Abçs
Celso Vegro
ANTONIO LUIS JAMAS

SÃO PAULO - SÃO PAULO

EM 18/05/2012

Entendo a legítima preocupação com o Endosulfan, mas entrar na ilegalidade é uma saída tão fácil quanto a estúpida moleza da ANVISA. Se toda vez que não concordarmos com as leis vamos procurar uma saída como essa... há muita coisa pior para acontecer. Se não concordamos com as regras, nos organizamos e mudamos ela. Subvertê-las é um erro.
CELSO LUIS RODRIGUES VEGRO

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 18/05/2012

Prezado Cesar de Castro Alves
Quando o próprio governo empurra o setor para o submundo subterrâneo, o que se pode esperar desse país...somente um bocado a mais de falta de seriedade!
Abçs
Celso Vegro
CESAR DE CASTRO ALVES

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 18/05/2012

Celso,
Ontem assistindo a uma apresentação da Agrifirma em que foi evidenciado a preocupação máxima por parte dos gestores com governança, achei muito interessante ter sido citado que o PRIMEIRO objetivo da busca pela certificação (UTZ no caso) foi simplesmente para se estabelecer um PROCESSO dentro da propriedade, depois o vem o diferencial de preços. Acho q é por ai, arrumar a casa primeiro, padronizar processos e depois vem o preço melhor.

Sobre o endosulfan acho que, se mantido o equívoco da proibição, além de tudo que vc colocou sobre o ônus da mudança e queda de produtividade vai nascer um mercado negro deste produto que depois também será usado contra os cafeicultores "contraventores".

Abraço
CELSO LUIS RODRIGUES VEGRO

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 18/05/2012

Prezado Marco Antônio

Vero, veríssimo!!!

O agronegócio café está carecendo mesmo de um polvo que faça daquelas acertadas previsões e desvendasse para onde é que afinal estamos indo.

Abçs

Celso Vegro
MARCO ANTONIO JACOB

ESPÍRITO SANTO DO PINHAL - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 18/05/2012

Celso ,

O pior que a estupida moleza não é apenas no caso do endossulfam.

São tantas as feridas que você vai te que virar polvo.

As vezes penso que varias lideranças da cafeicultura poderiam tomar Temik..
CELSO LUIS RODRIGUES VEGRO

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 18/05/2012

Prezado Carlos Eduardo
Mais dedos tivesse mais feridas cutucaria.
Abçs
Celso Vegro
CARLOS EDUARDO DE ANDRADE

VIÇOSA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 18/05/2012

Viva...! Viva...!
Até que enfim, alguém com muita lucidez, expõe com clareza, um problemão para um futuro próximo, a ser vivenciado, pela cafeicultura do Brasil.
Parabéns, Celso. Você colocou o dedo na ferida.

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