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Café: o consumidor paga mais pelo o quê? |
NATÁLIA SAMPAIO FERNANDES
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JULIANO TARABALPATROCÍNIO - MINAS GERAIS EM 05/05/2011
Prezada Helga,
Muito bom ver uma barista com tal consciencia! Voces que estão na ponta da cadeia, no contato direto com o comsumidor tem sim este grande e dificl papel de educar o consumidor quanto a cultura do café, o culto ao café. E para isso como voce bem frisou é de extrema necessidade a capacitação dos profissionais deste segmento, dando ao mesmos uma visão de todo o processo de produção... Muito bacana isso!! Continue com esse pensamento e voce certamente se diferenciara e tera retorno tanto pessoal quanto financeiro. Quanto a nova estratégia da Região do Cerrado Mineiro, o objetivo é bem maior que simplesmente agregar valor atravpes da indicação geografica, queremos estar alinhados ao novo mundo mundo do café, fornecendo ao mesmo Cafés de Atitude, envolvendo toda a base do setor produtivo neste processo, valorizando as pessoas e nossa região com um todo... o produto café é apenas parte disso. O consumidor de seja de café, seja de qualquer produto é muito mais sensivel a caracteristicas que não são as sensoriais, ele quer viver experiencias...nós que estamos dentro do contexto, trabalhamos e nos especializamos temos que colocar a cabeça"para fora da caixa" e visualizar isso, o que é qualidade para mim pode não ser para meu cliente... Abraços. Juliano Tarabal |
WILLEM GUILHERME DE ARAÚJOGUAXUPÉ - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 04/05/2011
O serjão disse tudo. O consumidor brasileiro, principalmente o mais jovem está habituando-s ea beber um café de qualidade superior e com produção que respeita aspectos ambientais e sociais. Com isso o produtor que que melhorar a qualidade do seu café sairá na frente. Vamos torcer!
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ALEXANDRE MIRANDA LEÃO TEIXEIRAVARGINHA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 04/05/2011
Boa Tarde,
Acredito antes de tudo isso que foi citado temos que conhecer a região em que estamos produzindo café, pois citando o Sul de Minas onde é uma região tradicional da cafeicultura temos muitas barreiras tradicionalistas para as mudanças! Assim sendo, temos dificuldades de acrescentar formas de condução do manejo e comercialização inovadoras. Com isso há uma dificuldade de unir os produtores com o intuito de gerar estratégias que mudarão a forma de extrair um produto diferenciado para o mercado. Como técnico e destacando o Sul de Minas aonde presto consultoria e conheço o perfil de quase todos os tipos de fazendeiros e empresários rurais, visualizo primeiramente que temos que recuperar e atualizar as lavouras e seus espaçamentos com o incentivo de órgãos do governo como financiadores. Estruturando a cadeia teremos melhores condições de manter os produtores atualizados e com uma base de sustentação melhor para passarmos ao terceiro passo que seria a Certificação e Marketing. Após essas mudanças o segundo passo seria: desenvolver é mudar o tradicionalismo para o empreendedorismo, pois ninguém vive sozinho, temos que unir para discussões sólidas e criarmos grupos regionais ou gerais para determinar os fatores que gerarão vitórias na sua comercialização e manutenção do parque cafeeiro. Deixando de ser um vizinho para um acrescentador de idéias, pois antes desta mudança será muito difícil pensar em uma estratégia em conjunto. Após o sucesso com estas mudanças passaremos com uma base solidificada para a discussão em pauta que seria o diferencial do produto para o mercado. Não adianta pular processos pois poderá causar um travamento das estratégias em pauta. Saudações....!!! |
SERGIO PARREIRAS PEREIRACAMPINAS - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 02/05/2011
Boa questão.....
O consumidor paga mais por satisfação - organoléptica e ideológica - SATISFAÇÃO.... pessoal..... Os consumidores de café são um público extremamente heterogêneo....Devemos prospectar as demandas destes consumidores e atende-las de forma transparente e constante. Àqueles que estiverem preparados no momento do inicio da demanda serão mais bem remunerados, e tem a chance de se manter como fornecedores.... "Quem chega primeiro no açude bebe a água limpa...." Saudações Cafeeiras..... Sérgio Parreiras Pereira |
WILLEM GUILHERME DE ARAÚJOGUAXUPÉ - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 02/05/2011
As certificações seriam uma boa alternativa de agregação de valor ao café produzido pq garantem a sustentabilidade da produção em todos os niveis e a garantia de produtos que atendem as normas de segurança alimentar. O governo federal deveria apoiar iniciativas como a do CErrado Mineiro, bem como os demais agentes da cadeia produtiva do café. E é claro, ninguem vai pagar a mais por um café especial se não conhecê-lo. O marketing final ( no produto industrializado) é importante por valorizar o processo, mas também deveria haver um aumento do marketing sobre a produção, sobre o cafeicultor, valorizando o campo, a lavoura e o produto como um todo. Cafeicultores que promovem a produção sustentável do café, nas mais diversas regiões deveriam ser alvo desta campanha para formar uma opinião mais clara nos consumidores sobre o que está por trás do café na gondola do supermercado.
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ARNALDO REIS CALDEIRA JÚNIORCARMO DA CACHOEIRA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 29/04/2011
Prezada Helga;
Parabéns pela informação e conscientização. Nunca tinha apercebido da importância do "BARISTA" como tomador e balizador do que o consumidor nescessita e quer. Realmente muito importante sua colocação. Saudações. |
ALEXX NOGASOLEMAR - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE CAFÉ EM 28/04/2011
Concordo 100% com todos os comentários feitos e acrescento o seguinte.
O brasileiro não sabe tomar café e é isso que precisamos mudar. Precisamos ensinar o brasileiro a sentir os aromas e os vários sabores que uma xícara de café bem tirada oferece. Precisamos ensiná-lo que não adianta colocar 3 colheres cheias de açúcar, ou 10 gostas de adoçante, ou qualquer outro artífico para adoçar o qual matará a bebida. Consumidor, aprendam a apreciar o café, sinta o seu doce natural, esta bebida oferece sensações como poucas bebidas. |
ARTUR QUEIROZ DE SOUSACAMBUQUIRA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 28/04/2011
Penso que rastreabilidade, ser sustentavel, tanto no campo social, quanto ambiental, já é praticamente uma obrigação, o que portanto não detonota em pagamento de nada a mais por isso, já que são obrigações que temos que ter como produtor. Evidentemente que vai para o custo de produção todas as despesas que temos na atividade de produção.
Também quanto ao blend de arabica e conilon, também é uma caracteristica de preferência de cada país, e não está ao alcance de repudir, mesmo porque os vinhos do velho mundo, tem também seus cortes, que é a mesma coisa, ou seja mistura de castas, para atingir determinadas características que o tornam diferentes e apreciados. Contudo os nichos de mercados devem ser conhecidos, e numa mesma propriedade, temos cafés e cafés. O que temos que nos preoculpar é em detalhar os talhões quanto a altitutte, variedade, luminosidade, estágio de maturação, e procurar fazer a melhor qualidade também no pós colheita, e separar todos os lotes, e avaliar minuciosamente, cada lote, e dele sim, tirar os diferentes, os especiais, que com certeza vão ter um valor muito maior do que vender comodities simplesmente, deixando para a Alemanha, fazer isso por nós, e faturar com a nossa baixa educação e falta de conhecimento naquilo que aqui fazemos. |
WILYAN RAFAEL DA COSTAINCONFIDENTES - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 27/04/2011
Penso eu que não basta apenas isso para valorizar o café. O Brasil é um país que apesar dos esforços, valoriza mais os produtos importados do que os nacionais, veja por exemplo o caso dos cafés finos importados, muitos deles são feitos com matéria prima nacional, que são envidas para esses países retornam para nós indústrializados e com novos preços. dizem que esses produtos são caros por se tratarem de blend´s selecionados. será que o Brasil Tão grade e tão rico na produção de café, com pessoas e orgãos gabaritados, não poderiam fazer esses blend´s? um país como o nosso que produz café a um custo absurdo, com uma logística defasada, merece deixar a parte mais fácil do processo para o esterior do que simplesmente ela mesma fazer? sabe o que falta. Falta insentivo, marketing, posicionamento de mercado, falta tudo menos condição.
para mais consulte meu blog: https://cafeeconsultoriasantaterezinha.blogspot.com/ lá tem um texto do ano passado que cita algo parecido com isso. vale a pena conferir. Obrigado: Wilyan Rafael da Costa |
HELGA DE ANDRADEBELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PROVA/ESPECIALISTA EM QUALIDADE DE CAFÉ EM 27/04/2011
Boa tarde, Natália!
Acredito em todas as atitudes social e ambientalmente responsáveis realizadas nos elos produtores da cadeia do café. Como você mencionou, ações que nos parecem muito inovadoras e louváveis, em outros mercados já representam o hábito. Isso quer dizer que corremos atrás do prejuízo, e que iniciativas como indicações geográficas, certificações de procedência, qualidade e responsabilidade socioambiental são respostas a necessidades existentes há muito tempo. Para que o nosso mercado consumidor seja capaz de absorver essa evolução proposta pelos produtores, carecemos de investir em um elo importante da cadeia do café, que a cada dia se faz mais conhecida aos demais: o BARISTA. O Barista já deixou de ser, para o brasileiro, o tirador de cafezinho. Graças às ações de entidades como a Associação Brasileira de Baristas e ao investimento de empreendedores conscientes nos principais centros urbanos, acolhemos o Barista no café como o Sommelier no vinho. O Barista é o profissional que domina o preparo de caféS. "Cafés" no plural, fazendo uma referência à grande variedade de perfis de sabor e qualidade que possuimos (e comercializamos como "CaféS do Brasil"), e também aos diversos métodos de preparo, entre os quais o espresso aparece como método barista por excelência. O Barista é o elo que tem contato direto com o cliente, que o orienta sobre a escolha do blend, do método, do acompanhamento. E mais delicado do que o trabalho do Sommelier, que apenas armazena e serve o vinho já engarrafado, o do Barista também inclui o preparo, que é um fator decisivo. Um Barista teórico é incapaz de extrair do café os atributos mantidos com tanto cuidado pelos produtores e torrefadores, pois não domina a extração. Um Barista prático é incapaz de educar, de sensibilizar o cliente sobre as diferenças entre caféS, sobre a importância de garantir condições dignas para os trabalhadores rurais e proteger o ambiente onde se cultiva, sobre o porquê de se pagar mais por um café que custou mais para ser feito, ou que é exclusivo e possui qualidade excepcional, segundo parâmetros que precisam ser traduzidos para a linguagem do consumidor. Para ser teórico e prático, o Barista precisa de formação. Precisa conhecer o produtor, a produção, as tendências de mercado e até a psicologia no tratar o cliente. Para fazer tudo isso, qualquer profissional precisa ser pago e reconhecido apropriadamente. Resumindo, creio que a melhor forma de agregar valor ao produto café seja agregar os elos da cadeia,e valorizar cada um - financeiramente, inclusive - , de forma justa. Felizmente temos caminhado nesse sentido, mesmo que a passos lentos. Abraço e sucesso! Helga Andrade *Turismóloga pela UFMG *Barista certificada pela ACBB *Tecnóloga em Cafeicultura - em curso no Instituto Federal Sul de Minas |
ARNALDO REIS CALDEIRA JÚNIORCARMO DA CACHOEIRA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 27/04/2011
Parabéns Natália por levantar este tema.
Até hoje realmente quem ganhou alguma coisa com esta agregação de valor no café, foram os atravessadores, que incentivaram a qualidade do nosso arábica, para poder "blendá-los" aos conillons ou cafés colombianos. Acredito que em primeiro lugar, deveríamos escutar o consumidor final, a outra ponta da cadeia do café e ver sua necessidade, aliás ver o que estão dispostos à pagar como diferencial no café. Se querem pagar por um café socialmente justo, muito bem que paguem por isso e vamos ver quanto de custo a mais vai ficar este café e quanto a mais de liquidez o cafeicultor vai ganhar neste café; se o consumidor quiser um café ecologicamente correto, ocorre a mesma coisa; e assim caminharemos processo por processo de valorização e agregação de valor no café; a quantificação sería clara, e consequentemente justa ao cafeicultor. Porém a poucos importa que o cafeicultor tome noção e saiba realmente o quanto vai ganhar e porque; pois assim, fica fácil embrulhar o Zé da Roça, dar aquela mordida no que é de direito ao cafeicultor. Enfim, é um tema extenso e espero ter contribuído. Cafeicultura para os cafeicultores !!!!!!! SDS. |
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